quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Todos temos as nossas máquinas do tempo. Algumas levam-nos para trás - chamamos-lhes memórias. Outras levam-nos para a frente - são os sonhos.


Jeremy Irons

Eu tendo a achar que a máquina do tempo, tal como o carro, não foi concebida para andar premanentemente em marcha-atrás.

Aliás, o Código da Estrada, no seu artº 46, estabelece que "a marcha atrás só é permitida como manobra auxiliar ou de recurso e deve efectuar-se lentamente e no menor trajecto possível".

Andar para trás na máquina do tempo leva-nos a repetir incessantemente a nossa própria história. E a probabilidade de, fazendo o que sempre fizemos, termos o que sempre tivemos é muito grande.

Que sentido faz esperar resultados diferentes a partir dos mesmos processos?

Revisitar o passado inculca em nós aquilo a que chamamos convicções limitativas. A expectativa, que se vai transformando em verdade inquestionável, de que "não vale a pena", "não funciona", "não resulta".

Quantas oportunidades de sermos bem sucedidos já teremos perdido por nos termos auto-limitado?

Os sonhos movem-nos para a frente. Elevam-nos as expectativas. Criam caminhos. Orientam a nossa bússola interior.

Se sabemos para onde queremos ir, damos os passos certos no presente.

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