segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Testemunhos da primeira edição do Workshop "Os 4 Maiores Desafios do Empresário"

"Extremamente útil"
Alexandra Ribeiro - Altino & Ribeiro, Lda

"A reflexão sobre o "Alvo Temporal" vai certamente permitir uma melhor gestão do meu tempo orientado para as prioridades."
António Paula - Bibus

"Sessão muito interessante para tomar conhecimento acerca de varios aspectos do coaching."
Artur Teles - Emponor

"Tomada de consciência do que é preciso fazer para mehorar."
Clarinda Ferreira - Imprensa do Douro

"Boas ideias para alavancar o negócio."
Miguel Ferreira - Empresário em nome individual

"Em fase de criação de empresa foi de uma utilidade enorme."
Nuno Monteiro - Consultor freelancer

"São ideias motivadoras que parecem fazer toda a lógica, mas que se não forem postas em práctica nunca se tornam realidade."
Susana Rocha - OSR

"Novas ídeias sob acções a desenvolver para mudar/condicionar o futuro do negócio."
Pedro Duque

"Relembrar coisas esquecidas e aplicar ideias novas."
Marta Almeida - Tangerine Wear

"Motivação para pôr em Práctica."
Joana Pereira - Ineed

"Inspiração"
Tito Machado - Movirede

"Apoio e entusiasmo."
Isabel Areias - Pharmalab

Fotos da primeira edição do Workshop "Os 4 Maiores Desafios do Empresário"








sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Escrever o Malfadado Business Plan Parte 5: O Plano de Marketing


Este artigo é a continuação de uma série sobre como escrever um business plan. Se quiser os artigos anteriores contacte-me (contactos no final do artigo) para que possa ajudá-lo a acelerar o processo até à parte 5, o Plano de Marketing. Se o seu principal objectivo ao escrever o business plan for angariar capital, o plano de marketing será, muito provavelmente a segunda ou terceira secção que um potencial investidor lerá..

O marketing é central para o sucesso
Considera o plano de marketing importante? Quer procure capital quer esteja a escrever o business plan “apenas” para aumentar o valor do seu negócio, o plano de marketing é vital. A parte anterior, a Oportunidade, deve ter respondido às seguintes questões:
·         Em que é que o meu negócio é único?
·         Como crio ou acrescento valor ao mercado?

A sua estratégia de marketing deve posicionar a empresa, comunicar a proposta de valor e gerar interesse no consumidor. O seu produto ou serviço pode ser absolutamente fantástico. Mas sem um suporte de marketing o seu investimento comprometerá o seu potencial. O plano de marketing servirá de base às suas projecções de vendas. O marketing pretende aumentar a percepção do mercado em relação à proposta e passar uma mensagem. É pura estratégia. A venda
É a acção directa na procura do negócio. É pura táctica.

No plano de marketing clarifique o seguinte:
·         Como aumenta a percepção que os potenciais clientes têm do seu produto ou serviço
·         Que mensagem tenta passar aos clientes sobre o produto, o serviço ou a empresa
·         Métodos específicos para canalizar e reforçar essa mensagem
·         Como vai assegurar que a venda se concretiza

Defina o mercado alvo
Se não definiu o mercado alvo na secção anterior do business plan faça-o aqui. Quanto maior for a precisão com que o consiga fazer, maior será o detalhe obtido no plano de marketing, o que contribuirá para o aumento da probabilidade de conseguir, de facto, motivar o mercado a comprar. Comunicar eficazmente com aqueles que querem o que tem para oferecer resultará em maior número de leads que, por sua vez, deverá converter em vendas!

Mais do que um mercado alvo?
Pode acontecer que tenha mais do que um tipo do cliente potencial. Assim, construa para cada grupo um perfil demográfico:
·         Idade
·         Sexo
·         Localização
·         Nível de rendimentos
·         Status e profissão
·         Escolaridade
·         Outros (específicos do sector)

Se o mercado alvo for constituído por empresa, os factores demográficos podem ser:
·         Sector de actividade (ou sub-sector)
·         Localização
·         Dimensão
·         Preferências em termos de qualidade, tecnologia e preços
·         Outros (específicos do sector)

Entenda o seu nicho
Aquilo a que chamamos nicho corresponde à clara e detalhada descrição do valor que acrescenta a determinado mercado alvo. Um nicho de sucesso define precisamente quem é e o que o distingue da concorrência. Deve ser estabelecido sob a perspectiva do mercado, não do seu ponto de vista (e esta é precisamente a razão pela qual definir o mercado alvo é vital). Em resultado do trabalho feito nas secções anteriores, já devem estar claros para si quer o seu nicho quer a sua PUV (Proposta Única de Venda). Agora impõe-se que encontre a estratégia para comunicar eficazmente a sua PUV ao mercado alvo.

Comunicar a PUV
Construa uma mensagem envolvente do ponto de vista emocional que apresente a sua PUV ao mercado alvo como a melhor escolha para solucionar um problema ou satisfazer um desejo. Eis de seguida 5 caminhos para o ajudar na tarefa de interpretar os benefícios para o potencial cliente:
1.      Função: Como é que o produto ou serviço corresponde à satisfação da necessidade?
2.      Finanças: Em que medida a compra do produto ou serviço afecta a situação financeira do consumidor potencial (não apenas sob a perspectiva do preço a pagar mas também de eventuais poupanças ou aumentos de produtividade decorrentes da compra)?
3.      Facilidade: É fácil comprar-lhe a si? O potencial consumidor poupa tempo ou energia quando lhe compra a si em vez de comprar ao seu concorrente?
4.      Sensação: Como é que um cliente se sente depois de lhe comprar um produto ou serviço?
5.      Futuro: Como vai acompanhar os seus clientes no futuro? Que impacto vai produzir depois da compra?

A sua principal mensagem deve centrar-se nos dois ou três benefícios mais motivadores para os potenciais clientes  e que, ao mesmo tempo, o posicionem o mais distante possível dos concorrentes.

Uma vez mais, para não tornar o artigo excessivamente longo, continuamos com o plano de marketing na próxima semana!

Alfredo Allen Valente
Business Coach
Dúvidas ou questões: 918038644 ou alfredovalente@actioncoach.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Academia de Negócios


Na próxima sexta-feira dia 23 vamos fazer a sessão zero da Academia de Negócios da ActionCoach Portugal na Exponor. Será das 9.30h às 12.00h.

A entrada é gratuita mas sujeita a confirmação prévia: vá a http://www.actioncoach.com/alfredovalente/promo/actionclub e imprima o seu free ticket.

Depois, ligue 226 170 935 e peça o seu código de validação!

Escrever o Malfadado Business Plan Parte 4.5: A Oportunidade


Se leram os anteriores artigos desta série ou, pelo menos, o ultimo (parte 4), sabem que comecei a escrever sobre o capítulo do business plan a que chamei A Oportunidade. Abordaram-se os aspectos qualitativos da oportunidade: PUV (Proposta Única de Venda), VIRO (Valioso, Inimitável, Raro e Organizacionalmente específico) e SWOT (Strengths [Forças], Weaknesses [Fraquezas], Opportunities [Oportunidades] e Threats [Ameaças]). Chegou agora a altura de quantificar o retorno esperado da execução eficiente e eficaz do business plan ou, por outras palavras, da entrega da PUV ao Mercado alvo.

Qual o tamanho do mercado alvo?
Respondeu à questão “Quem quer o que tenho para oferecer?”. Agora é altura de quantificar a oportunidade e, assim, responder à questão: “Consigo vender com uma interessante mais-valia?”. A resposta decorre de uma outra pergunta - “Qual é o tamanho do mercado alvo e, logo, da oportunidade?” – e da recolha das provas que o confirmem. Muitos dos empreendedores com quem converso estão mais concentrados no produto do que no mercado. Se acha que é melhor preocupar-se com o desenvolvimento do produto primeiro e com o mercado depois, pense melhor… Conhecer os números sobre o mercado alvo e estimar que penetração pode vir a conseguir é vital para determinar que dimensão pode vir a ter a sua empresa. Este número é tremendamente importante, pelo que deve preparar-se para documentar todas as evidências que o suportem.

Acredito que existe uma relação directa entre a dimensão da prova de conteúdo ou da justificação da procura estimada e a disponibilidade dos investidores para o apoiarem. Essa prova pode consistir em dados de vendas históricas, contratos-promessa firmados ou intenções de encomenda. Caso não possua este tipo de prova, inclua testemunhos de potenciais clientes.

No decurso da sua investigação, assegure-se de que procura conhecer a fundo as tendências do sector e as suas oportunidades. Faça com que o seu raciocínio incida particularmente nas seguintes áreas:
·         Sector de actividade: 1) serviços; 2) indústria; 3) comércio a retalho; e 4) comércio por grosso.
·    Dimensão, taxa de crescimento e maturidade: as áreas de negócio não são estáticas. Geralmente enquadram-se numa das seguintes fases: 1) desenvolvimento; 2) crescimento; 3) maturidade; e 4) declínio. O declínio não é uma inevitabilidade. Há inúmeros casos de áreas de negócio maduras há muito tempo sem sinais de declínio.
·       Sensibilidade a ciclos económicos ou sazonalidade – mais do que uma necessidade dos seus potenciais investidores, esta informação é fundamental para o ajudar no processo de planeamento.
·        Impacto de mudanças tecnológicas, regulamentação/legislação e certificação
·    Características financeiras: Não há área de análise mais importante do que esta no que respeita ao reforço da credibilidade do seu plano de negócios. Estude cuidadosamente as práticas do seu sector de actividade no que respeita a margens ou markups, comissões, rappel, etc… para assegurar que os pressupostos da sua análise assentam em base real.

Finalmente, nenhuma descrição da oportunidade pode considerar-se completa sem uma descrição exaustiva do ambiente concorrencial e das barreiras à entrada. Não subestime a concorrência. A análise SWOT é uma excelente ferramenta para modelar o seu pensamento no que respeita à competitividade do mercado. No que respeita a eventuais barreiras à entrada, considere temas como patentes ou propriedade intelectual, mínimos de capital exigidos por legislação, alvarás, entre outros.

Valide os pressupostos!
Disponha-se a investir bastante tempo e energia na recolha de dados para esta área do business plan. A credibilidade do que se segue na estrutura do business plan depende da fundamentação das conclusões relativamente à Oportunidade. Erros de julgamento ou “atalhos” na pesquisa porque “o Mercado vai ficar eufórico com a minha oferta!” podem condenar o seu negócio ao insucesso.

Michael Gerber reflecte sobre isto no seu fantástico livro “The E-Myth”: “A minha experiência comprova que, ao contrário do generalizadamente se crê, as pessoas que atingem o sucesso nos negócios não o fazem devido aos seus conhecimentos mas devido à sua vontade insaciável de querer saber mais. Pelo contrário, o problema de muitos dos insucessos que conheci não era o facto de os empresários não saberem o suficiente sobre finanças, marketing, gestão ou operações – não sabiam, de facto, mas não é nada que não se aprenda facilmente. O problema é acharem que sabem o suficiente. Dessa forma, passam a maior parte do tempo a tentar defender o que sabem em vez de descobrirem o que não sabem.”

Keith Cunningham, em “Keys to the Vault“ afirma: “Um sinal de que fez um excelente trabalho a auscultar o mercado sobre as suas dores é este: quando terminou a sua pesquisa, o seu produto ou ideia é diferente do que era quando a começou.” Conhecer as necessidades do mercado alvo é um processo sem fim. Esta é uma das razões pelas quais deve actualizar o seu business plan anualmente. Keith Cunningham diz ainda: “Manter-se próximo dos seus clientes, ouvindo constantemente o que querem, e adaptar a sua empresa a essas necessidades é a única forma de continuar no negócio.”

No próximo artigo falaremos sobre o Plano de Marketing – como levar a sua Proposta Única de Valor ao mercado!

Alfredo Allen Valente
Business Coach
Dúvidas ou questões: 918038644 ou alfredovalente@actioncoach.com

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Escrever o Malfadado Business Plan Parte 4: A Oportunidade


Bem-vindos à quarta parte da série de artigos “Escrever o Malfadado Business Plan” – A Oportunidade! Se perdeu os artigos anteriores encontra-os aqui: parte 1, parte 2 e parte 3. Recorde que há 3 grandes razões para escrever um business plan:

  1. Para conseguir capital (o motivo mais frequente para escrever o business plan)
  2. Para testar exaustivamente a viabilidade de uma ideia de negócio
  3. Para melhorar a performance do seu negócio (a razão mais importante e, no entanto, mais ignorada)
Se não consegue identificar-se com qualquer destas razões para escrever um business plan, provavelmente não tem (e não terá) um negócio! Dediquemo-nos, então, à oportunidade que sustenta a sua ideia de negócio. Se não fica clara para si a oportunidade, valerá a pena investir algum tempo e fazer um brainstorming com um amigo ou conselheiro. Caso ainda assim não chegue lá, talvez valha a pena investir o seu tempo e recursos noutra ideia de negócio.

Consigo vender com uma interessante mais-valia?
A parte do business plan a que chamamos A Oportunidade foi concebida para responder à questão suprema do leitor (e também para si!): consigo vender o negócio com uma interessante mais-valia? É tudo uma questão de valor – o valor que acrescenta, ou vai acrescentar, ao mercado alvo (ter mais do que um mercado alvo aumenta as probabilidades de sucesso). Este valor deve estar ligado a uma necessidade do mercado, à qual vai responder. É necessária uma boa dose de pensamento estratégico e pesquisa para escrever esta parte do business plan.

Valide a necessidade
O primeiro passo nessa pesquisa é a validação da avaliação que faz da necessidade de mercado que vai preencher. Comunique com o maior número possível potenciais clientes. Procure a resposta à questão: “Se avançar com oferta os clientes vão procurar-me?”

Conheça a sua PUV
Depois de descrever detalhadamente o seu mercado alvo (quem está interessado no que tenho para oferecer?), reflicta sobre a exclusividade da sua proposta de valor. O seu mercado alvo tem que percepcionar valor no seu produto ou serviço. Por outro lado, os potenciais investidores terão que ver criação de valor no seu negócio.
Eu ofereço aos meus clientes um documento de 39 páginas destinado a conduzi-los através de uma série de questões que afunilam o pensamento em direcção à definição da proposta única de venda (PUV). A sua PUV representa a verdadeira essência do que o mercado vai acolher. A seguir desenvolvemos um plano de marketing em torno da PUV e criamos uma mensagem o mais carregada de factores emocionais possível, dirigida a uma necessidade específica, de forma a fazer com que adquirir o produto ou serviço seja A única opção do mercado alvo. Descobrir qual é a PUV à luz da necessidade do mercado alvo constitui a parte qualitativa da parte do business plan a que chamamos A Oportunidade.
Para que a sua PUV corresponda com sucesso à necessidade do mercado, este terá que ficar convencido que o que lhes está a propor excede em valor o que custa. Lembre-se: um modelo de negócio de sucesso acrescenta valor aos clientes e, simultaneamente, cria valor para o accionista.

Mas o meu negócio não tem nada de único!
Pode estar a pensar: “O meu negócio é uma commodity, muito concorrencial, não tenho uma PUV…”. Se é esse o seu caso, contacte-me. Talvez possa ajudá-lo.

Um teste que pode fazer para suportar a sua PUV é pensar segundo o modelo VIRO: o que oferece ao mercado é Valioso, Inimitável, Raro e Organizacionalmente específico? Para saber mais sobre esta metodologia analítica pode ler “Gaining and Sustaining Competitive Advantage” de James Barney.

Depois de construir a sua PUV, faça uma análise SWOT (Strengths [Forças], Weaknesses [Fraquezas], Opportunities [Oportunidades] e Threats [Ameaças]) e inclua os resultados ou nesta secção do business plan ou num anexo, com referência para esta secção.

Independentemente do tipo de negócio, o objectivo é assegurar uma base sólida e saudável. Para não tornar este artigo demasiado extenso, completarei o raciocínio referente à Oportunidade na próxima semana, na parte 4.5 desta série, onde abordarei a componente quantitativa da caracterização da Oportunidade.

Alfredo Allen Valente
Business Coach
Dúvidas ou questões: 918038644 ou alfredovalente@actioncoach.com

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Escrever o Malfadado Business Plan Parte 3: A Empresa


Esta é a terceira parte de uma série de artigos (parte 1 e parte 2) que procura descrever o processo de escrita de um business plan. Seja para entregar a potenciais investidores, seja só para si, o business plan é tão importante para a sua empresa como o plano de voo o é para um piloto prestes a descolar. Este artigo debruça-se sobre a primeira parte do plano – a Empresa.

Preparar as fundações

O objectivo desta zona do business plan é informar quem o ler sobre os básicos da empresa, lançando as bases para o que se lhe seguirá, mais complexo e detalhado, como estratégia de marketing, proposta única de venda (PUV) e elementos financeiros. A maior parte da informação constante desta parte do business plan é básica, como é o caso do nome da empresa e da sua estrutura e composição accionista. Ainda assim, a secção “A Empresa” é muito importante para o leitor, já que dela deverão constar a Visão, Missão e Cultura da Empresa. O facto de estes temas constarem do business plan comprova, desde logo, que a sua preparação envolveu uma boa dose de pensamento estratégico. Se necessitar de ajuda sobre como escrever a Visão, Missão e Cultura contacte-me. Terei todo o gosto em ajudá-lo(a).

Assegure-se de que, no capítulo “A Empresa”, inclui o seguinte:

· Designação social da empresa, marcas utilizadas, sede social, designação e morada das filiais;
· Forma da sociedade (Unipessoal, Sociedade por Quotas, Sociedade Anónima), estrutura societária ou 
accionista (detentores de partes de capital e percentagem de capital detida);
· Descrição do tipo de negócio, o que oferece ao mercado, o que o torna essa oferta única ou distinta;
· Declarações de Visão, Missão e Cultura;
· Objectivos e metas a médio prazo (1 a 3 anos. Objectivos são onde quer chegar e metas são medidores de
progresso pelo caminho.
· Dimensão e crescimento recente do sector de actividade e mudanças previsíveis no futuro – escreva também
como pensa tirar partido dessas mudanças.
· Informação sobre a Gestão/Liderança, nomeadamente Director Geral (CEO), nomes e funções de outros 
directores/responsáveis, elementos-chave na equipa e consultores. Lembre-se: o dinheiro vai atrás dos bons
gestores! Recrute criteriosamente!
· História da Empresa e fase de desenvolvimento, por exemplo: em fase de projecto (eventualmente ainda sem 
produtos ou serviços prontos a comercializar), startup (a operar recentemente), em fase de expansão (a 
alargar portfolio de produtos ou serviços, a introduzir nova localização geográfica), em consolidação 
(reestruturação ou reposicionamento), em velocidade de cruzeiro (concentrada na manutenção de quota de 
mercado ou posicionamento de produto). Elabore sobre os resultados dos três últimos anos de actividade, tendo 
por base as demonstrações financeiras.
· Pontos fortes da empresa e competências chave;.
· Situação financeira: origens e aplicação de capital até à data, principais compromissos financeiros assumidos, 
rentabilidade, etc… Se o seu objectivo for seduzir investidores, descreva em síntese de quanto capital necessita 
e como o aplicará;
· Patentes e licenças detidas, propriedade intelectual e marcas registadas devem também ser incluídas aqui.

Sei bem que esta parte do business plan é um pouco “seca”. No entanto, veja-a como a construção das fundações para o que virá a seguir, seguramente mais entusiasmante – A Oportunidade e o Plano de Marketing. No próximo artigo, para a semana, daremos um pouco mais de vida ao plano ao descrever a oportunidade – a verdadeira razão de ser do seu negócio!

Alfredo Allen Valente
Business Coach
Dúvidas ou questões: 918038644 ou alfredovalente@actioncoach.com

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escrever o Malfadado Business Plan Parte 2: O resumo

Leia a primeira parte aqui.


No artigo anterior recorri a alguns argumentos - que me pareceram suficientemente fortes – no sentido de apelar à redacção de um business plan, quer para angariar capital quer para a condução do negócio. Se for para ficar a ganhar pó, não faça um business plan. Este dever ser um documento vivo. Deve ser o GPS que o conduzirá à sua Visão. Actualize-o todos os anos.

Este conjunto de artigos decorre, por um lado, da minha experiência profissional e, por outro da leitura de “The Successful Business Plan: Secrets & Strategies” de Rhonda M. Abrams e “Keys to the Vault” de Keith J. Cunningham.

Convença o leitor a ler o business plan
A razão de ser do resumo é habilitar potenciais investidores com uma visão global da oportunidade de negócio com o objectivo de estimular o seu interesse em investir. O resumo é a primeira coisa que alguém irá ler. E, convenhamos, para alguns leitores será mesmo a única parte que lerão – sobretudo se se tratar de um profissional com ampla experiência e muito contacto com business plans. Estima-se que um analista de uma empresa de business angels ou private equity apenas leia para além do resumo 5% dos business plans que lhe vão parar à secretária… Daí ser tão importante que o resumo do seu business plan contenha um verdadeiro apelo à leitura do que vem a seguir! Escreva-o depois de ter o plano completo. Mesmo que o seu objectivo ao preparar um business plan não seja o de procurar capital de investimento, escreva-o como se fosse. Dessa forma, irá empenhar-se em condensar numas quantas páginas a resposta às seguintes questões – respostas que, em boa verdade, todos os empresários deveriam conhecer -:

Quem é? Os investidores investem mais nas pessoas do que nas ideias. É a execução de uma ideia que separa o sucesso do fracasso. Foque-se nos sucessos passados – seus e da sua equipa -, nas conquistas, experiência e competências.

O que faz para criar valor? Explique-o de uma forma clara e simples ao leitor. Procure o que contribui para a sua originalidade, nomeadamente registos de propriedade intelectual, se for o caso.

Em que ponto está neste momento? Quanto se aproximou da sua Visão? Que objectivos já atingiu?

Para onde vai? Qual é o derradeiro, o supremo objectivo da sua empresa? Qual é a sua razão de existir?

Quem precisa de si? – O seu mercado-alvo, a necessidade que a sua ideia de negócio satisfaz.

Quantos precisam de si? – A dimensão potencial do seu mercado.

Como sabe que precisam de si? Quanto precisam de si? – Comprove que se avançar com a sua ideia de negócio, os clientes vão aparecer. Inclua experiências piloto, entrevistas a potenciais clientes ou estudos de Mercado que suportem a sua proposta única de valor.

Como vai falar de si ao seu mercado-alvo? – A sua proposta única de venda (PUV) e o seu plano de marketing.

Como vai entregar o seu produto ou serviço ao mercado? – O seu plano de distribuição e operações. Tem economias de escala?

Quem, para além de si, o faz? Todos os negócios têm concorrência, mesmo que seja por um punhado de cêntimos… Qual é a sua vantagem competitiva?

Quais são os riscos? – O que é que pode correr mal? Quais são os imponderáveis?

Quais são as recompensas? – ROI (return on investment) estimado para os investidores, para si, para a sua equipa.

De que é que necessita? – Montante de capital necessário para atingir a sua próxima meta.

Qual é a saída? Não comece um negócio sem um plano de saída, tanto para os investidores como para si próprio.

No resumo, inclua respostas sintéticas a estas questões. Escreva uma história clara, concisa, apelativa e convincente. Faça o seu trabalho de casa para preparar a resposta a estas questões e o seu business plan quase que se escreverá sozinho. Ainda que não necessite de capital, ainda que não esteja à sua procura, escreva o resumo do seu business plan com o objectivo claro de provar ao leitor que o seu conceito de negócio faz sentido, que a estrutura de gestão é capaz e competente, que possui vantagens competitivas face a uma verdadeira necessidade do mercado, que um eventual investidor vai encontrar aqui uma oportunidade de obter um interessante retorno do investimento.

Não perca o artigo da próxima semana, onde entraremos a fundo no desenvolvimento do primeiro ponto do business plan: a empresa.


Alfredo Allen Valente
Business Coach
Dúvidas ou questões: 918038644 ou alfredovalente@actioncoach.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Escrever o malfadado business plan - parte 1

“Oh não! Não quero escrever um business plan, não me obriguem…”

Poucas pessoas ficam eufóricas perante a ideia de escrever um business plan. Digo poucas porque há quem, de facto, goste de criar business plans. Eu sou uma dessas pessoas. Escrevi já uns quantos; alguns para instituições sem fins lucrativos, outros para testes de viabilidade e outros ainda para sossegar de algumas preocupações.

De facto, é um trabalho “laboratorial” e, por vezes, um bocadinho maçador. No entanto, criar um business plan para o lançamento de um novo negócio ou gestão de um existente é tão importante quanto saber que caminho tomar ao iniciar uma viagem. Um business plan bem concebido acompanhá-lo-á durante muitos anos, requerendo normalmente apenas uma pequena actualização anual.

A concentração e esforço envolvidos na criação de um business plan mais do que compensam, já que:

• Determinará a viabilidade de um conceito de negócio

• Validará e/ou quantificará o Mercado e a oportunidade

• Ficará claro o destino e terá um plano a seguir para lá chegar

• Obterá o capital necessário com maior facilidade

• Comunicará 3 dos 6 ingredientes fundamentais das equipas de sucesso:

o O objectivo comum
o As regras do jogo
o O plano de acção

• Estimulará a capacidade de concentração, evitando armadilhas

• Possuirá as bases de que necessita para agilizar a tomada de decisão

São precisos mais argumentos? Consigo encontrar mais uma dúzia deles...

Pilotava um avião sem plano de vôo?
O fundamental da questão é o seguinte: se pretende criar um negócio com uma base sólida, escrever um business plan e actualizá-lo anualmente é essencial. Nesta altura pode estar a pensar: “Não sei como nem tenho tempo para fazer um business plan.” Viajaria num avião cujo piloto achasse que não tinha tempo para fazer um plano de voo? Há vidas em jogo num avião, é certo. Mas não há também vidas em jogo no seu negócio, incluindo a sua?... Se ainda não estiver convencido contacte-me e discutiremos o assunto. Agora vamos ao trabalho: eis como escrever um business plan.

Partiremos do princípio, nesta abordagem, de que está a ponderar iniciar um negócio. Se tem já um negócio, a maior parte das coisas que escreverei são igualmente aplicáveis. Ignore o que não o for.

Começar pelo fim, não pelo princípio
Por onde começo? Como diz Steven Covey: “Comece com o fim em mente.” Ou, como afirmou Michael Gerber: “Não entre num negócio sem uma estratégia de saída”. Comece por esboçar uma ideia de onde quer que a sua empresa esteja daqui por uns anos. Depois determine o seguinte: viabilidade da ideia de negócio, necessidades de capital e estrutura de gestão. Simultaneamente, defina quem vai ser o seu “conselho de administração” que o vai acompanhar, ou seja, o conjunto de pessoas que pode ajudá-lo a validar as suas ideias e a quem prestará contas.

Escrever o business plan
Está agora em condições de começar o trabalho de passar o plano para o papel. O componente mais interessante deste processo é o facto de o forçar a concentrar os seus pensamentos, que fluirão através da caneta. Ou, dado que é mais provável que utilize um teclado de computador, através dos seus dedos.

Um business plan consiste no seguinte:

• O resumo (aparece em primeiro lugar no documento mas deve ser a última coisa a ser escrita)

• A empresa

• A oportunidade (Produtos e/ou Serviços)

• O plano de marketing

• O plano de operações

• Gestão & Organização

• O plano de saída (riscos & recompensas)

• O plano financeiro

• Os anexos

Coloque cada secção do plano numa sequência lógica e organize-as num índice – que antecede o resumo. O plano de saída deve aparecer em último lugar, seguido pelas demonstrações financeiras detalhadas e pelos anexos (que tenham sido referidos durante o plano).

É tudo uma questão de valor
Apesar de todo o valor de um bem preparado business plan, não se esqueça que o maior valor está no seu processo mental, nas perspectivas e conhecimentos adquiridos durante a sua elaboração. Este processo irá transformá-lo num melhor líder. O seu business plan constituirá o mapa da gestão do seu negócio e permitir-lhe-á elaborar planos de acção a 90 dias para si e para a sua equipa que o conduzam à sua Visão do negócio – aumentando o valor para si e para os investidores.

Não perca a segunda parte deste artigo, já na próxima semana.

Alfredo Allen Valente
Business Coach
Dúvidas ou questões: 918038644 ou alfredovalente@actioncoach.com

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Coaching ou Consultoria?



1. Se se encontra entre aqueles para quem não fica claro o que é isso do business coaching;

2. Se já pensou em ir a um dos nossos eventos mas não o fez porque achou que o iríamos obrigar a fazer investimento qualquer;

3. Se acha que precisa de ajuda, mas não sabe se deve escolher entre um coach e um consultor,

Este e-book é para si.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Testemunhos da primeira edição do Workshop "Liderança e Gestão de Personalidades"

"Estamos com a ActionCOACH desde Setembro de 2010 e os métodos abrem a visão para alguns problemas que temos dentro das empresas e que por vezes não nos apercebemos. Pondo em prática esses métodos os resultados aparecem. Os ensinamentos são claros e objectivos."
André Amorim

"Consciencialização e identificação da abordagem mais correcta para com os diferentes tipos de pessoas"
Lúcio Silva

"Clareza e simplicidade na exposição"
Andreia Ferreira

"Interessante aplicação na empresa"
Miguel Falcão






Fotos da primeira edição do Workshop "Liderança e Gestão de Personalidades"











segunda-feira, 13 de junho de 2011

Testemunhos da segunda edição do Workshop "Gestão do Tempo"

“Entusiasmou-me o facto de parar para pensar num assunto que me preocupa. Gostei de saber que alguém já o estudou e que partilhou experiências, saberes e caminhos comigo. Achei o tempo, a forma e a interactividade na medida certa. Nada a apontar.”
Alexandra Ferreira – Secam

“O orador é uma pessoa entusiasmante. Falou do assunto de uma forma dinâmica e interessante.”
Eunice Paiva – O Expositor

“Relembrei alguns conceitos, ideias que estavam um pouco ‘adormecidas’. Gostei bastante da apresentação.”
Maria João Romani – Dams

“Verifiquei como gasto o meu tempo com coisas pequenas e muitas interrupções, porque não tinha noção.”
Ana Palhares – Appetitus

“Exemplos que se aplicam à nossa realidade. Por vezes não paramos para avaliar as nossas prioridades dado o ritmo de trabalho. Gostaria que fosse com mais tempo mas, na realidade, o essencial foi explicado. O orientador é muito dinâmico.”
Patrícia Rocha – O Expositor

“Reflexão sobre ‘coisas simples’ e tão importantes.”
Sérgio Reis – Império Bonança

“O que mais gostei: a reflexão. A forma como foi conduzida a apresentação. O entusiasmo contagiante. A lógica das coisas simples que teimamos em não aplicar. Muito bom! Parabéns!!!”
Andreia Espain – Pentatema

“Gostei muito da clareza com que foram expostas as fraquezas mais habituais no meio empresarial, mas adorei mesmo o facto de o Coach me ter feito reflectir e me dar ideias concretas de mudança na minha atitude, mas também para levar para empresa onde trabalho! Vou aplicar! Sim, vou!”
Sónia Rocha – Douro Azul

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Testemunhos da primeira edição do Workshop "Gestão do Tempo"

"Gostaria de vos felicitar pela brilhante acção no dia 20 do Workshop "Gestão do Tempo". Estive presente e achei extraordinariamente interessante! Já comecei a aplicar algumas estratégias que aprendi, que decerto melhorarão a organização do meu tempo."

"Foi mesmo muito interessante. Muitos parabéns."

"Achei muito interessante e com ensinamentos muito úteis para utilizar no futuro."

"Em geral gostei bastante do workshop. O conteúdo foi bem estruturado. Excelente organização."

"O que mais me entusiasmou foram as ideias propostas para gerir o tempo de forma rentável e as actividades realizadas com o público. Estou bastante satisfeita com este workshop uma vez que me vai 'facilitar a vida' no que diz respeito ao modo como hei-de gerir o meu tempo."

"O workshop ajudou-me a organizar os meus planos e estratégias para que tudo corra como planeado."

"Penso que tenho muito a ganhar ao por em prática os conceitos abordados. Facilitarão o meu trabalho e a minha vida pessoal."

"Gostei muito e aprendi bastante."

Fotos da primeira edição do Workshop "Gestão do Tempo"













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