terça-feira, 7 de setembro de 2010

A informação sobre a Casa Frazão chegou-me há uns dias via noticiário da hora de almoço.


O que faz da Casa Frazão um caso televisivo? O facto de ser um negócio tradicional, em pela Rua Augusta em Lisboa, com quase 80 anos e ainda assim sobreviver? Não!


A verdadeira razão pela qual foi notícia foi o facto de o capital ser detido pelos funcionários, que receberam as acções por herança do fundador. Se isso me chamou especial atenção? Nem por isso.


O que me prendeu na reportagem foi o facto de um dos administradores ter afirmado que "esta empresa, sendo pequena, se comporta como uma empresa grande".


De facto, e se queremos ser grandes, teremos que nos comportar como se fossemos grandes. Quem tem filhos a entrar na idade da adolescência compreende isto tão bem...


Há muitas coisas no mundo dos negócios, que temos como exclusivo das empresas grandes: orçamentos, demonstrações de resultados previsionais, reporting, avaliação de desempenho, tableaux de bord, gestão por objectivos, indicadores-chave... Enfim! Poderia continuar indefinidamente.


Se são ferramentas úteis para as empresas de maior dimensão e se, um dia, queremos ser como elas, porque não começar já a utilizar as mesmas ferramentas? Se as empresas grandes conseguem, porque não haveriam de conseguir as pequenas?

Precisa de ajuda? Comece aqui.

1 comentário:

  1. Estou muito de acordo Alfredo. E perguntava até: será que os grandes são grandes porque usam algumas técnicas, métodos, sistemas que não os deixam ficar pequenos?
    E será necessário que estas formas que ajudam o crescimento terão que ser forçosamente dolorosa, burocráticas, chatas ou limitadoras?

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