quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os clientes pagam-nos quando querem. Nós pagamos aos fornecedores quando podemos.

Se achar que isto é uma fatalidade, não vale a pena ler mais.

Eu acredito que o que é não é o que tem que ser, como me ensinou Keith Cunningham.

Mais: a diferença entre o que é e o que tem que ser é o mais belo dos desafios.

Hoje, os clientes pagam quando querem e eu pago aos fornecedores quando posso.

O que tem que ser? Os clientes pagam-me conforme o acordado e eu cumpro escrupulosamente com os meus fornecedores.

Passar do que é para o que tem que ser implica que eu abdique de expressões como "oxalá", "se tudo correr bem", "espero que" e substitui-las por acções que me levem directamente aos meus objectivos.

Normalmente, esperamos pelo dinheiro para o distribuir pelos compromissos adiados. É uma verdade que não vale a pena escamotear.

O que tem que ser, é pôr os compromissos à frente e procurar incansavelmente os meios para os cumprir.

Assim, o que proponho é que, desde já, comecemos pelos compromissos.

Registe tudo o que tem que pagar nas próximas semanas:



De seguida, anote tudo o que vai receber em igual período:



A folha-resumo dir-lhe-à, imediatamente, se e quando vai ter um deficit de tesouraria:


Como adiar os compromissos com fornecedores não pode ser uma hipótese, só lhe resta encarar os valores a receber como o tem que ser e agir em consequência. O dinheiro vai começar a cair na sua conta a partir do momento em que mudar de atitude!

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